Ser PG no EPCOT é, com certeza, um grande desafio, mas a união de um time faz essa aventura ficar bem mais fácil! Foi o que nos contou a Paula Mattar, que fez o Park Greeter em 2016 por lá!
Depois de descobrir que iria trabalhar novamente no mesmo parque em que fez o ICP, ela teve certeza de que fez a escolha certa, ao voltar pro lugar que ela chama de casa longe de casa <3
“No Super Greeter tive a oportunidade de voltar pro parque que foi minha casa no ICP e que conquistou meu coração na primeira visita. Não me fechei pra outros parques no meu segundo programa, acredito que todas as WL tem seu charme e encanto que só quem trabalha sabe, mas confesso que quando soube que cairia no Epcot novamente o coração deu um salto e eu fiquei ainda mais empolgada pra começar minha segunda jornada.
O Epcot é um parque imenso e com muitas coisas pra fazer. Sim, muitas. Era natural pra mim ouvir de guest (e até de fellows cast members, diga-se de passagem) que não estava encontrando mais “nada pra fazer” no parque além de andar e andar e que o parque deixava a desejar no quesito rides – a maioria das pessoas procura uma montanha russa em um parque de diversões. Acontece que o Epcot é para os desbravadores. Aqueles que estão dispostos a rodar o mundo em algumas horas e sair com um passaporte todo carimbado, que gostam da cultura, diversidade, do futuro e da tecnologia, escondida ou exibida em cada canto do parque.
@paula_mattar
Essa foi uma missão que criei pra mim no SG: estimular guests a se encantarem com o Epcot assim como eu. Mostrar para as pessoas que a diversão pode estar além de cambalhotas e piruetas, seja em um show típico na China, achar uma pérola em uma ostra no Japão ou na procura pelas pistas do Agent P. Dessa forma, tentei contribuir ao máximo para que o “dia de Epcot” fosse inesquecível na viagem de cada um que ali passava.
Pick a Pearl – Pavilhão do Japão (World Showcase) – Foto: Paula Mattar
Quanto ao trabalho em si, o Super Greeter do Epcot precisa estar atento à todas as áreas do parque e como ele se divide: Main Entrance, Future World West, Future World East e World Showcase. Assim, além de você orientar facilmente os guests, você se locomove tranquilamente de um ponto a outro e pode dar informações de alerta ou pedidos de ajuda pra outros SG’s de forma clara.
Todos nós (14 SG’s em 2016) tínhamos rádio para comunicarmos durante os shifts e que servia pra informarmos o passo a passo de um grupo no parque, onde vão almoçar e que horas, pra quais brinquedos têm FastPass+, onde vão jantar e lanchar. Dois SG’s ficam na main entrance colhendo essas infos com o líder do grupo e devem repassar para os outros SG’s que estão seja nas rides mais concorridas do parque (portanto demandam um help nosso: Soarin, Test Track, Frozen), seja os que estão nos restaurantes que serão frequentados pelo grupo, e até mesmo para o SG que for auxiliar nas maquininhas de FastPass+ espalhadas no parque.
Resumindo, o SG tem uma função dinâmica e atenta, se comunicando sempre com os co-workers e administrando o fluxo dos grupos no parque. É fundamental manter um bom relacionamento com os managers das áreas que você cobre porque é uma via de mão dupla: precisamos deles e eles precisam de nós. Apresente-se quando chegar, tire suas dúvidas sobre o lugar, pergunte. Faz toda a diferença!
Uma dica legal pro dia a dia é usar o material que nossos managers disponibilizam. Tem cartões com informações sobre o Brasil (mapa, população, língua e moeda, por exemplo) que apresentam pros guests um pouco de nós, tem Mickey Stickers a vontade pra interagir, bastão de bolha de sabão e um tell a cast pra entregarmos pra CM’s que não sabem muito bem o que somos, para onde vamos e de onde viemos. Toda vez que alguém me perguntava quem eu era, qual minha função, por que eu estava atuando naquela área, eu entregava o tell a cast de SG e tudo ficava claro!
Os shifts funcionavam em cascata, o que é algo muiiito positivo em comparação ao ICP, já que você tem um schedule fixo: todos os dias da semana você faz o mesmo horário e folga sempre nos mesmos dias, o que te permite programar muito melhor nosso tempo em Orlando. Além disso, o dia que antecede seu day off é o dia que você vai sair mais cedo do parque, e o dia que você voltar do day off será o dia que vai entrar mais tarde. Parece até que são 3 days off! Os horários do EPCOT são simplesmente maravilhosos e você nunca vai trabalhar até mais tarde que 21h (23h em dias de Extra Magical Hours) ou precisar estar no parque antes de 8h pro seu clock in.
Todo nosso horário já é pré estabelecido e ganhamos apenas um papel nos dizendo quais são os horários e quais positions assumimos. As positions duram mais ou menos duas horas (dependendo de onde e quando, podem durar mais ou menos) e você mesmo sai pro break na hora que tiver de ser, que pode ser tirado em qualquer lugar do backstage. Ah, e o clock in e clock out é feito pelo computador!
O treinamento pro programa, num primeiro momento, parece ser um pouco vago e impreciso e confesso que quando comecei, não sabia bem como tinha que agir e o que fazer. Mas o staff de managers e coordinators era super solícito e rapidinho a gente entende o jeito da coisa.
@paula_mattar
O SG do Epcot tem muita muita independência (acho que é algo inerente ao programa hahaha) e isso significa uma carga de responsabilidade. É preciso ter em mente que certas horas o break vai atrasar porque você está ajudando um restaurante com 500 adolescentes de 15 anos fazendo pedidos ao mesmo tempo e algumas horas simplesmente não terá grupo no parque nem brasileiro precisando de ajuda, o que não significa ócio. Precisamos ser cast members em essência e atuar sempre, lembrando de tudo que está no nosso alcance pra colaborar com o funcionamento do parque, a experiência dos guests e a magia única da Disney.
Minha segunda experiência no EPCOT só conseguiu me deixar mais apaixonada pelo parque e posso dizer pra todo mundo que ser Super Greeter ali me fez levar amigos, memórias e momentos pra vida toda, que nunca vou esquecer e que superou em muito meu ICP. Venham ser #teamEpcot, gente!”
Eaí, ficou afim de ser #teamEpcot também? Obrigada, Paula! Seu depoimento deu vontade de carimbar nosso passaporte pelo World Showcase, voar pelo mundo no Soarin e até de ir ao espaço, deu vontade de voltar ao nosso tão amado Epcot <3
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