Estão prontos pra magia? Então se liga nesse depoimento lindo e fofo que a Esperanza Mariano mandou pra nós. Ela foi PG em 2016 no Magic Kingdom e fez seu ICP nos anos de 2014/2015, como Merchandise, cuidando dos strollers, também no Magic.
Senta e relaxa, que a história é incrível!
“Sei que o Way of Life é algo que a maioria das pessoas quer saber, principalmente se tratando do Magic Kingdom, que é tão polêmico. Afinal, é loucura? É mais cheio? Tem mais confusão? Sim, sim e sim. Trabalhar no Magic Kingdom é trabalhar no lugar mais famoso da Disney, não adianta dizer que não. É ser responsável pela imagem que as pessoas vão ter de todos os parques, mesmo que lá seja apenas um deles. É amar e odiar a sua work location todos os dias, mas principalmente amar. E amar muito. Ter orgulho. Chamar de casa. E também é o melhor lugar em que eu poderia ter trabalhado. Tanto no meu primeiro, quanto no meu segundo programa.
Confesso que quando me inscrevi no PG fiquei com medo do calor e pensei seriamente em pedir para ficar em um resort. Na minha entrevista ainda comentei que estava estagiando em um hotel e que amava, deixando bem claro que não teria problema algum de me mandarem para um resort, bem fresquinho e cheio de ar condicionado. Eu realmente achei que não iria me importar de não trabalhar mais no Magic, sério, esse era um assunto super tranquilo. Até o dia em que fomos descobrir as nossas work locations eu me desesperei. Quando eu e minha rommie, que inclusive trabalhou comigo no MK durante o ICP, descobrimos que iríamos trabalhar no Magic de novo eu finalmente pude respirar. Foi um alívio tão grande que eu mal consigo explicar a sensação. Foi nesse momento que eu percebi que no fundo eu não estava nem aí pro calor. Afinal, o que é um dia de verão na Flórida quando você está trabalhando no seu lugar favorito do mundo?
No Magic Kingdom nós tivemos 2 dias de treinamento no parque, além das tradicionais aulas na Disney University, basicamente andando por ele todo, conhecendo todas as entradas dos túneis, banheiros de guests, áreas para fumantes, restaurantes de cada land… Foi uma imersão total, eu amei! Nossas treinadoras também eram incríveis e fizeram aqueles dias serem super divertidos (até no snapchat da Valesca nós aparecemos!). Também rolou de provar o menu do Tomorrowland Terrace – o quick service que nós deveríamos recomendar para os grupos (o que não significa que eles não podiam ir em outros lugares, afinal eles são guests como todos os outros), e até participar da nossa parada favorita, a Move It, Shake It. Também tivemos algumas reuniões com os nossos managers, para entender um pouco mais sobre as nossas funções.
@pemariano
O legal do Super Greeter é que você tem uma liberdade gigante durante o trabalho. Cada um de nós tinha um rádio e uma linha que era só nossa, o que tornava a comunicação muito fácil. Você também não precisa ficar grudado na sua posição até chegar o break, pode dar umas voltas ou ver se estão precisando de ajuda em outro lugar. Essa liberdade se estendia também na hora de lidar com os grupos, tornando o trabalho bem mais flexível. Mas isso tudo não significa que o programa era só amor e flores. No MK nós enfrentamos algumas dificuldades, como um preconceito muito grande da parte de guests e cast members por sermos brasileiros (sim, isso acontece e pode se preparar!). Demoramos um pouco para aprender a lidar com isso, mas no fim já era parte da nossa rotina ignorar certos comentários e comportamentos. Tem que ter muita paciência. Outra coisa que acontecia no Magic era que as nossas posições eram escolhidas pelo CDS. Ou seja, um computador determinava a rotação, os horários de break e posições e isso causava uma confusão gigante. Como não tinha uma pessoa para ficar olhando o sistema com frequência, os breaks eram atrasados quase todos os dias. Em resumo, trabalhar no Reino exigia muita, mas muita paciência. O bom é que as partes boas do trabalho eram tão incríveis que esses detalhes acabavam sendo apenas isso mesmo, detalhes.
Agora vocês querem saber das coisas boas além do trabalho? Nós tivemos backstage tour pela Spaceship Earth e Haunted Mansion, fomos em rides com os nossos managers, tiramos várias fotos incríveis pelo parque e ainda rolou uma semana de apreciação do Super Greeter, em que cada dia tinha uma comida diferente. Além disso, o nosso trabalho envolve muita comunicação com guests, mesmo aqueles que não estão em um grupo. Sempre compartilhávamos dicas e informações sobre os parques, os nossos brinquedos favoritos ou o melhor restaurante para ir… Uma vez eu e uma co-worker conhecemos uma garotinha que estava com a mãe pela primeira vez na Disney e nós passamos vários minutos conversando. Explicamos para elas várias coisas sobre os parques e sobre a cidade, demos dicas e tiramos várias fotos juntas. No fim do dia, as duas procuraram a gente durante os fogos para se despedir. É um tipo de contato que eu não tinha experimentado durante o ICP e foi muito bem-vindo. Durante o programa você realmente se conecta com os guests e, por termos certas liberdades, realmente conseguimos tornar o dia deles mais mágico. É uma dinâmica muito diferente e o programa foi melhor e mais divertido que o ICP em muitos sentidos. Sim, mesmo com o calor surreal. É algo que beira o insuportável, mas que você sobrevive e consegue até aproveitar em alguns momentos.
Beijos, Esperanza”
E aí, o que acharam? O Magic Kingdom nunca decepciona quando o quesito é manter a magia de Walt viva em nossos corações, por mais árduo e difícil que o trabalho possa ser!
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